Oi pessoas, como vocês estão? Aqui é a Alice para mais uma resenha, e o drama a ser resenhado hoje é um que me tirou uma noite de sono, me deixou encantada com personagens que eu nunca imaginaria ficar, e que quando terminou, me deixou uma bagagem de ensinamentos. Este drama é ‘Strongest Delivaryman’, um drama coreano lançado pela emissora KBS2, em 2017, ele tem 16 episódios e está disponível pelo Kingdom Fansub e pelo Their Doramas (em ambos sites, precisa baixar os episódios, de acordo com minhas pesquisas este drama não tem em nenhuma plataforma para assistir online).

O drama vai contar a história de quatro jovens, todos eles tem propósitos diferentes, os protagonistas são: Lee Dan-Ah (que foi interpretada pela maravilhosa atriz: Chae Soo Bin), ela é uma jovem que sofreu por conta de escolhas que seus pais fizeram no passado, essas escolhas fazem que o caminho que ela sempre sonhou seguir não seja concretizado (lembrando que a culpa não é inteiramente dos pais dela, ela também escolheu suas ações), por conta disso, e de outros fatores, ela se refere a Coreia como ‘Inferno Joseon’ (pelo que eu entendi, este é um termo satírico que lembra o último reino coreano), e por isso, ela trabalha dia e noite para poder ter uma boa quantia e poder emigrar, na esperança de que ela possa encontrar sua felicidade em algum lugar bem longe dali. Dan-Ah é uma pessoa séria e não tem tempo para brincadeiras, ela é querida por alguns e temida por outros (ela é temida por bater em uma pessoa ou outra ocasionalmente), ela é o tipo de mulher que não leva desaforo para casa (não preciso nem dizer que amei ela né?), ela batalha pelos seus sonhos e por eles é capaz de tudo. A sua jornada na trama vai se dar nela encontrar o amor, e perceber que existem meios que a possam fazer feliz no lugar onde ela vive, e que os pequenos momentos com as pessoas que ela gosta fazem a diferença.

Choi Kang Soo (que foi interpretado pelo ator: Go Kyung Pyo, e por acaso, este personagem se tornou minha meta, algo me diz que ela não será suprida, assim como meus crush literários, não entendo por qual motivo precisam me fazer apaixonar assim pelos personagens que não existem na vida real), é um jovem que teve sua vida conturbada, sua mãe fugiu com o dinheiro do seu pai quando ele era apenas uma criança, e ele assistiu seu pai ser consumido por uma doença terminal sempre chamando pelo seu amor (a esposa que fugiu), e por conta disso ele resolve se tornar ir para Seul, a cada dois meses ele vai mudando de bairro na esperança de que em algum momento ele vai encontrar sua mãe, por mais sofrido que tenha sido o passado de Kang Soo, ele é uma pessoa doce e extremamente gentil (eu poderia me arriscar a dizer que ele tem complexo de herói, todo episódio ele está salvando uma pessoa diferente kkkk), e por conta de sua gentileza ele tem muitos amigos que o apoiam e entram de cabeça em suas ideias para gerar igualdade para os trabalhadores, e que a justiça sempre prevaleça. Este personagem se mantém fiel a ele mesmo e as pessoas a sua volta do início ao fim, é lindo vê-lo sempre lutando para que todas as pessoas consigam ser felizes com o que tem, e que mais me encanta nele, é que ele sabe pedir perdão quando erra, assim como, ele não se vangloria quando está certo. Depois dele andar por tantos bairros, ele chega em um que é aconchegante o suficiente para o fazer ponderar sobre seguir com a sua busca ou finalmente criar raízes em um lugar.

Kang Soo e Dan-Ah são um casal sensacional, eles representam tudo aquilo que eu gosto em um casal, que é a comunicação, o companheirismo, o respeito e a simplicidade. Ao decorrer da trama podemos ver claramente o momento que eles começam a olhar um ao outro com um sentimento que não é apenas amizade, foi uma construção lenta e bonita, eles ficam se gostando por muito tempo sem estarem em um relacionamento, e senti que este tempo agregou ainda mais o ‘gostar’ de um para o outro. Eles tiveram momentos difíceis juntos e conseguiram contornar tudo, afinal, o companheirismo e o diálogo fizeram eles chegar aonde estavam. As cenas deles foram lindas de se ver, conversas marcantes, cenas engraçadas (principalmente as quais ela está batendo nele) e beijos memoráveis.

Os secundários, e não menos importantes, são: Oh Jin Gyu (que foi interpretado pelo ator Kim Seon Ho, caso alguém que esteja lendo esta resenha tenha gostado do personagem dele em Start-Up, assista a este drama, eu acho os personagens muito parecidos em vários aspectos, não entendo o motivo mas eu gostei mil vezes mais dele como Jin Gyu do que ele como Ji Pyeong), este que é um jovem mimado, seus dias são regados a festas e torrar a mesada que sua mãe lhe dá (fora o dinheiro que seu irmão mais velho lhe dá ocasionalmente), ele faz muitas escolhas erradas e em um determinado momento eu vi um desvio de caráter enorme da parte dele, no entanto, ele não é uma pessoa má, eu me arriscaria a dizer que ele é um pouco ingênuo. Como consequência de uma de suas escolhas erradas, ele acaba sendo preso, e por conta disso sua família o deixa ao relento e ele acaba indo trabalhar para Jung Hye Ran, que é dona de uma marca de restaurantes. Quando ele começa a trabalhar, ele percebe coisas que nunca tinha visto e faz amizades interessantes (e também acaba sendo inserido a um possível casamento por conveniência com a Ji Yoon, filha da Jung Hye Ran), sendo elas, os nossos protagonistas, com a ajuda deles e de outros personagens, este personagem vai evoluindo como pessoa, e mostra a pessoa boa que habita nele, e esta evolução, foi a coisa mais linda para podemos ver durante a trajetória da trama.

Lee Ji Hoon (que foi interpretada pela maravilhosa atriz: Go Won  Hee), é uma mulher que sempre viveu a mando dos pais, nunca pode fazer o que queria, muito menos correr atrás de seus sonhos, no entanto, quando ela percebe que chegou aos seus 23 anos sem fazer nada do que queria, ela tem um lapso de coragem e foge das casas dos seus pais com a convicção de que conseguirá fazer tudo sozinha, após fugir das pessoas que seus pais mandaram para pega-la (e esta situação a faz conhecer o Jin-Gyu) ela acaba encontrando uma pessoa que a ajuda lhe dando um lugar para dormir e um prato de comida. Aos poucos ela vai se estabelecendo em uma vida onde ela tem que lutar para conseguir dinheiro e pagar suas contas. Esta personagem também foi uma das que teve uma evolução encantadora, ela poderia parecer um tanto ingênua no início, mas ela se mostra cada vez mais forte e determinada, ela tem suas vontades e seus sonhos e ela vai lutar para consegui-los. Ela consegue mostrar ao telespectador que nada é fácil, algumas coisas pequenas que as pessoas fazem podem nos incomodar, mas também temos ações que incomodam outras pessoas, não podemos ficar reclamando por qualquer coisa quando somos iguais.

Aproveitando o momento, vou falar deste casal secundário, acho que eu nunca shippei tanto um casal secundário como shippei este, desde o primeiro encontro deles eu os achei parecidos, ambos vinham de famílias ricas e precisavam sair de suas amarras e dependências e eles fazem isso aos poucos. E por conta do possível casamento de conveniência eles acabam sempre tendo que se encontrar e os encontros deles eram regados a conversas sarcásticas e cenas engraçadas (ainda tenho várias tirinhas com eles para fazer), este casal, assim como o casal protagonista, podemos ver os seus sentimentos evoluírem aos poucos e é algo lindo, eles começam a sentir falta um do outro, e por mais que sempre estejam ‘brincando’ nas conversas sarcásticas, eles se preocupavam com o bem estar do outro acima de tudo. O final desses dois eu achei a coisa mais linda, mostrou o companheirismo deles, e eu amo ver isso nos casais.

Strongest Deliveryman é um drama de comédia romântica, amizade e acima de tudo, sobre a vida. A trama traz diversos momentos onde a amizade das pessoas é valorizada, afirmando que quando você é uma pessoa boa, as pessoas vão querer estar ao seu lado e te ajudar da maneira que puderem. Já a categoria ‘vida’ é representada desde o primeiro minuto do primeiro episódio, a trama trouxe críticas ao abandono família (não só da mãe abandonando o filho pequeno, mas também, sobre a filha que saí de casa e quebra o contato com a família, e sobre a família que abandona o filho no momento mais delicado para ele), a inferiorização de trabalhos (mostram a realidade de alguns entregadores, muitas vezes eles são rebaixados por sua profissão, e até mesmo podem sofrer certos abusos, seja ele verbal ou físico, como na cena onde a Dan-Ah está envolvida), e também, sobre as leis coreanas, as quais regem o pais apenas para os ricos e desestabilizam os pobres. Todos os temas que eles iam jogando na narrativa eles conseguiam desenhá-los de maneira simplória e encantadora (na verdade, existe um plot que eu queria que tivessem explorado mais, senti que eles foram apenas no raso dele). O drama mostra que existem pessoas boas que desviam seu caminho, assim como há pessoas que já foram más e estão à procura de redenção e que possam se livrar das memórias deste passado, mostram que os serem humanos erram e tudo bem por isso, somos humanos e temos direitos de errar ao confiar em determinada pessoa ou ao tomar determinada decisão, mas se você é realmente um ser humano bom, você reconhece os seus erros.

A coisa que eu mais gostei neste drama foi o fato deles não inserirem uma rivalidade masculina ou feminina (essa rivalidade que eu digo, não é necessariamente em caráter amoroso já que o drama deixa os casais claros). A masculina teve vários momentos para ser inserida, principalmente pela relação do Jin Gyu e do Kang Soo ter se iniciado conturbada. A trama os coloca como amigos, eles não pensam da mesma maneira em vários assuntos e trabalham competindo um com o outro, no entanto, eles também se preocupam, eles se tornaram amigos por conta dos percalços e dos ensinamentos que um leva para o outro. E no fim, eles se juntam para um bem maior.

Este drama conseguiu reunir um elenco de primeira, todos os atores conseguiram me passar a emoção do personagem, e acima de tudo, me tiraram várias risadas. A ost e a fotográfica foram algo incrível e a narrativa da trama foi muito boa (apesar de um ponto ou outro que achei que ficou vago). Então para não me alongar mais, deixo esta dica a vocês, Strongest Deliveryman é um drama simples e não há tantas reviravoltas, ele é o tipo de comédia romântica que dá gosto de assistir, os casais são bonitos e fofos, a narrativa é interessante e traz muitas críticas a forma de agir das pessoas, e ele deixa uma linda mensagem sobre até onde a amizade e a empatia pode nos levar. Caso nunca tenha assistido, pegue esta dica, se você gosta de comédias românticas não vai se arrepender. Caso queira ver mais tirinhas deste drama é só acessar o Instagram do @doramatica_doramas.

Oi pessoas, como vocês estão? Aqui é a Alice para mais um Dialogando, o ano está chegando ao fim, assim como, os dramas estão finalizando, e com isso a minha saga com Be With You chegou ao fim (Aleluia, eu estava doida para terminar este drama logo kkkkk). O drama a ser resenhado, é o drama chinês ‘Be With You’, este é um drama de 24 episódios e está disponibilizado através do Dramaclub (site), do Chinês Já (site) e do canal da WeTV no Youtube (apenas através de computador/notebook, pelo recurso da tradução automática).

Be With You é puramente um drama de romance, ele vai desenvolver três casais (dois de forma concreta e um de forma simples e eu poderia dizer até mesmo que foi vaga), estes casais são: Ji Yan Xin e Qi Nian. Esses dois protagonizaram o drama, a história deles foi vendida como um amor puro, suas profissões são completamente diferentes (Qi Nian é uma cartunista e o Ji Yan Xin é um arquiteto e professor de universidade), no entanto eles acabam trabalhando juntos, ou melhor, a Qi Nian acaba indo trabalhar para o Yan Xin. A relação deles é fofa, no entanto, eu ainda tenho um sentimento de amor e raiva com ela. Durante todo o drama achei a Qi Nian uma mulher forte, ela tinha convicção do que queria e estava sempre correndo para alcançar, por mais que tenham lhe passado a perna, ela não desanimava, ela apenas se levantava e seguia em frente, nunca se deixando ser saco de pancadas, sempre amei as cenas dela, principalmente as que envolviam a sua imaginação fértil. Já o Ji Yan Xin, me causou muita raiva durante a trama, em suma, ele é uma boa pessoa e foi um personagem bem construído que protagonizou muitas cenas fofas e sentimentais, no entanto, houveram muitas falas e ações dele que eu não gostava, mas isso pode vir a ser fruto do meu crescente entejo a personagens que é uma junção de arrogante e levemente frio (que os personagens que eu gosto e tem essas características não me escutem neste momento).

Nosso outro casal concreto é Qing Wu e Ji Si Qi, este é um casal improvável, eles tem uma diferença de idade, enquanto Qing Wu está chegando aos seus trinta anos, Si Qi acaba de completar os seus vinte anos, e eles vivem por muito tempo em um pé de guerra onde ela fica perseguindo a ele para que vá trabalhar como cartunista, para que ela consiga desenvolver as suas habilidades (e roubar o assistente da pessoa a quem ela tem atritos), eu gosto muito deste casal por inúmeras razões e a principal destas, é que eles são completos opostos, enquanto ele é arrumado e meticuloso, ela é impulsiva e bagunceira, este é um contraste bem interessante. Qing Wu é uma cartunista que já atingiu seu pico e agora é responsável por recrutar novos talentos, muitas vezes ela demora a atualizar seu webtoon por não conseguir desenhar, ela é uma pessoa impulsiva e acho que é exatamente isso que gostei nela, ela tem uma história no passado a qual  ainda a fere, no entanto, ela não abaixa a cabeça para ninguém. Já Si Qi, é um serzinho muito fofo, ele é irmão mais novo de Ji Yan Xin e assistente da Qi Nian, a relação de amizade que ele cria com a Qi Nian é realmente algo lindo, sempre que ele aparecia eu ficava encantada com a beleza e fofura deste personagem.

Já o casal que achei que ficou vago é a Ji Qiu e Xiao Li, estes são um casal também com uma diferença de idade e eles sempre estiveram juntos como amigos, ele a viu crescer, e ajudou um pouco neste crescimento dela, durante o drama, se torna claro ao telespectador que eles se gostam, mas eles criam uma situação para que ‘eles não possam ficar juntos’, mas no fim da tudo certo e o casal acontece.

Para definir esse drama eu preciso explicar mais ou menos meus critérios do ‘classificação dos dramas’, quando eu gosto de tudo no drama, ele se tornar digno de um “Amoo”, quando eu gosto mas tenho duas ou três reclamações sonhe, ele é um “Adorei”, quando eu gosto e tenho um número ímpar de prós e contras, ele é apenas um ‘gostei’, já os quais o número de contras prevalece, é um “Não gostei”. Be With You é um drama que está bem no quesito ‘gostei’, tenho um número ímpar de prós e contras, gosto do fato de não levantarem a coisa do triângulo amoroso, tratarem um pouco sobre o perdão entre amigos e familiares, mostrarem a coisa do mundo dos webtoons e ademais, no entanto, há os contras, que seriam o fato de tratarem de determinadas coisas vagamente, terem muitas situações desnecessárias (Posso citar algumas a vocês: A cena do Sr. Ji fazendo ciúme propositalmente, e a cena que o aparece um ator que começa a tentar flertar com a Qi Nian de uma forma bem estranha) e algumas ações do protagonista (Tinha algumas cenas que dava vontade de entrar no drama a bater nele, como no momento que ele quebra o trabalho das meninas, qual era a necessidade?).

Em suma, este drama tem a mensagem principal o romance entre pessoas de personalidades e características diferentes, e também, traz a imagem do perdão quando se precisa, fala sobre a pessoa estar aberta ao diferente e desconhecido, estar aberta a receber amor e dar amor, estar aberta a se desculpar quando estiver errado e saber perdoar quando for o momento, estar aberto a aproveitar os pequenos momentos e realizar pequenas ações que trarão um bem maior.

Bom, esta não foi uma resenha longa como de costume, mas acho que consegui passar meus pontos, este drama é um ótimo drama para um drama ‘passatempo’, é leve de ser assistido e tem cenas que variam de fofas, engraçadas e uma ou outra emocionante, a trama tem uma trilha sonora muito boa e uma fotografia apaixonante. Já assistiram a este drama? Me falem o que acharam aqui. Ainda não o assistiu? Então o coloque na sua listinha e me conte o que achou depois.

Oi pessoas, como estão? Aqui é a Alice para mais uma resenha, desta vez o drama a ser resenha é o “Shanai Marriage honey”, este é um drama que comecei a assistir no impulso (eu estava o meu modo eclético ativado, engatando um país atrás do outro kkkk), e não me arrependendo desta decisão. Shanai é um drama japonês de 2020, ele contém 7 episódios e está disponível para se assistir no site Newzect e no Subarashii Fansub. Por conta deste drama ser curto, acredito que esta resenha não será muito longa como de costume.

Shanai é um drama que vai trazer um clichê conhecido por muitas pessoas, que é o casamento por contrato. Monatsu Miura é um trabalhador que sempre dizia com convicção que não se casaria, no entanto, algumas situações de sua vida fizeram com que ele repensasse sobre isso, e que colocasse um anúncio na internet procurando uma pessoa que o aceitasse como marido imediatamente, uma pessoa aparece e ele entra de cabeça na relação, sem se preocupar com o depois, e ele se surpreende com tantas coisas que vão acontecendo e a maneira como ele conseguia reagir a ela.

A nossa ‘mocinha’ da trama é a Ami Haruta, ela é uma jovem que namorou por muito tempo a mesma pessoa (se eu não estiver enganada, foi uma relação de 5 anos), no entanto, após descobrir uma traição bem perto de seu casamento, ela termina com o namorado e como vingança começa a procurar homens na internet para que ela possa começar uma nova relação, até que ela se depara com um anúncio de uma pessoa que precisava de uma esposa e ela resolve que a esposa seria ela (a vida é assim né, você entra em um site de namoro, vê uma pessoa que não tem foto no perfil dizendo que quer casar e você vai lá e se candidata a vaga de esposa e em menos de uma semana está casada e morando junto com a pessoa kkkk). Logo de cara Ami fica interessada em Monatsu e aos poucos ela vai o conquistando, assim como ele faz com ela.

Por este ser um drama curtinho, eu não tenho tantas reclamações, o que é bem raro em minhas opiniões de drama japonês, as únicas reclamações que eu faria seriam sobre o fato da Prota ser bobinha, mas este quesito dá para relevar levando em conta que ela é bobinha ocasionalmente, ela apenas usa isso para ganho próprio, ela é bem esperta, e o outro fato é que eles se apaixonam rápido demais, mas isto não poderia ser uma reclamação se levar em conta que são apenas sete episódios de vinte e cinco minutos cada. Acabou que as reclamações que eu teria não seriam algo completo, então não podem ser clamadas de reclamações kkkk.

Já os pontos positivos, Shanai tem muitos, esta trama vai nos mostrar um casal que não começa uma relação da mesma forma que os casais ‘normais’ costumam iniciar, no entanto, a convivência acaba fazendo com que seus sentimentos aflorem e que aos poucos eles passem a fazer falta na vida um do outro, sendo assim, a presença de um se torna um requisito importante para o outro. Além de uma relação extremamente saudável e de utilizarem o clichê do contrato de casamento e de morarem juntos, Shanai não traz clichês chatos como em grande parte das produções japonesas, sendo elas ‘várias opções de homens atrás da menina’, ex-namorada(o) querendo abdicar de ‘seu espaço’ (eles até colocam uma ex namorada, mas ela é bem inserida, tanto que ela e a protagonista se tornam amigas e ela convive amigavelmente com o Monatsu) ou cenas de heroísmo (Se quer me fazer ficar com raiva de um dorama é colocar cena de heroísmo, não consigo gostar de forma alguma).

Ao longo dos episódios o casal vai passando por provações para que a relação deles se torne mais firme, inicialmente falando a maneira como eles começam a gostar um do outro e os sentimentos de um perante o outro, depois que eles já entendem seus sentimentos (coisa que não demora para acontecer). Os episódios mostram eles superando as barreiras que um relacionamento pode impor e começam a se entender, conversar sobre seu futuro e o que querem sobre ele (no quesito da relação deles, se eles querem ou não aumentar a família e outros), a pequena evolução dos sentimentos deles é algo bem fofinho de se acompanhar.

Shanai Marriage Honey é um drama curto e bonito, ele vai nos mostrar em poucas horas que um casal que conversa e diz de cara seus sentimentos e suas vontades é a exemplificação de casal saudável, e também, vai mostrar que um drama não precisa de clichês batidos para ser bom, ele precisa ter apenas um bom desenvolvimento, e este drama teve um maravilhoso. Para as pessoas que querem se arriscar em um Jdrama, afirmo a vocês que este pode ser um ótimo começo. Para as pessoas que já assistiram a este drama, me falem, o que acharam dele, como foi sua experiência o assistindo? E aos que não assistiram, que tal adicionar eles na listinha?

Olá, Brenda aqui, e a tarefa difícil de hoje é resenhar um dos sucessos de 2020 “Start-up/Apostando alto” disponível para assistir na Netflix e, para os não assinantes, tem no Dramafansub, com 16 episódios. Quem acompanha as nossas postagens no instragram sabe, o quanto Apostando Alto foi discutido por lá, fizemos até uma série de Impressões semanais a partir do episódio 5 do drama, onde escrevíamos o que sentimos acerca de cada episódio da obra. Justamente por isso, essa resenha é livre de spoiler, é a busca de uma linguagem mais direta e de ver o drama como um todo, e é aí que se encontra o desafio de escrevê-la, sobretudo é a minha visão e sentimentos sobre a história.

Em síntese Start-up/Apostando alto é sobre personagens que buscam abrir sua própria empresa / Start-up mesmo com todos os desafios presentes. É uma história que envolve seguir o sonho de ter um negócio com o mundo da tecnologia que vivemos. Apesar de não ser o foco principal, Start-up também é uma história com romance. O Enredo se desenrola quando Seo Dal-mi resolve seguir os passos de seu pai e abrir um negócio, a vida que ela deseja é subir para alto e mostrar para a irmã In-Jae que não se arrepende de nenhuma das decisões que tomou no passado. Por outro lado, há também uma Dal-mi sozinha, que mesmo com a confiança e positividade que sempre a acompanhou, em um momento difícil na infância recebeu consolo vindo das cartas de um garoto que ela acreditava se chamar Nam Do-san.

No entanto, as cartas que ela pensava serem remetidas por esse garoto foram, na verdade, fruto da mentira de sua avó que, vendo sua neta sozinha e triste, engendra a ideia de pedir para o órfão (Han Ji Pyeong), que ela abrigava, escrever essas cartas para sua neta usando o nome de uma criança no jornal. Por muito tempo, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente e parando de se comunicar com o garoto, Dal-mi extraiu conforto dessas cartas, pensou como seria a pessoa por trás dela e transpôs para o garoto das cartas seu par ideal. Em um momento difícil, Dal-mi resolve novamente buscar o garoto das cartas, mas ela encontra o Nam Do San real, aquela criança do jornal, que a pedido de Ji Pyeong, avó e depois de ler as tais cartas, resolve fingir que é o garoto que escreveu elas. Assim, a história de Start-up começa a ganhar forma quando por meio das lembranças e escolhas do passado, os quatro personagens ( Dal-mi, In-jae, Ji Pyeong e Do-san) tem seus caminhos cruzados no presente em uma jornada de descoberta, mentira, sonhos, negócios, tecnologia, amor, mas, sobretudo, em uma jornada de autoconhecimento, de locomoção, de luta e crescimento.

Start-up foi um drama que me conquistou de cara no primeiro episódio, ele entrega muito sobre a obra e sua execução, é um episódio carregado de emoção capaz de arrancar inúmeras lágrimas, e muito bem executado, assim todos os episódios seguintes da obra serão. O drama primeiro contextualiza o passado dos personagens para mostrar como eles estão interligados, mas, acima disso, é um episódio que marca o ponto de entrada de uma história que ressalta os laços familiares ou não, as decisões, o “seguir seu sonho”, é uma porta que gera empatia imensa, bem como um episódio que gerou determinado nível de expectativa nas pessoas e as inúmeras discussões que ocorreram ao longo do drama. Para mim, o primeiro episódio é preciso, porque, acima de qualquer briga de shipp ou “de quem foi apresentado primeiro”, é um episódio sobre a vida, sobre a imprevisibilidade dela e sobre os inúmeros momentos difíceis, sobre o conforto que as palavras podem proporcionar, o poder de uma mão amiga, gratidão e sobre a busca de um novo começo. O clima de empatia que o primeiro episódio de Start-up despertou em mim, continuou sendo despertado durante toda a obra, quanto maiores desafios surgiam na vida desses personagens mais me senti inclinada a torcer por eles.

A execução da história é clara à medida que acompanhamos o encontro dos personagens, afinal, cada um deles tem uma ligação direta ou indiretamente uns com os outros, o drama vai introduzindo para nós a forma que eles se portam, os objetivos e sonhos, e mais adiante os principais entraves em relação aos seus sentimentos, de forma até mesmo sutil, seja em um gesto, em uma analogia, em uma frase cheia de metáfora, em um acender de luzes, em uma planta, em uma garota no balanço, a obra transpõe os desafios, o crescimento, o regresso, dos envolvidos na trama. É um drama que se pauta nos detalhes muito mais que nas falas, em muitos momentos os personagens dizem uma coisa, mas é possível perceber que eles não querem dizer literalmente aquilo ou que querem dizer outra, o excelente trabalho de atuação de todo o elenco, além da parte técnica, direção e ost, contribuiu para Start-up exprimir emoções e delicadeza em cada episódio, para sentimos verdadeiramente alteridade no outro.

 Para assistir Start-up é preciso entender isso, cada um ali tem seus erros, suas decisões que pareceram certas em um momento, mas que mais adiante se mostraram errôneas, não existe personagens perfeitos na trama, assim como a história também não é perfeita, mas, para mim, é uma história que desde o início colocou os propósitos e ponto de alcance para cada personagem na história e que dentro dos limites que se propôs alcançar, para além de expectativas nossas, executou tudo muito bem. Cada episódio é um ciclo em si, porque cada um tem um objetivo que fica notório, interpreto cada título de episódio no drama como um reflexo dos personagens em sua jornada no mundo das Start-up, mas também em sua jornada de suas emoções. Não existe “ fulano é melhor do que ciclano”, existem personagens em processo de amadurecimento, acima disso, em reconhecimento de seus erros, personagens que se desculpam, que tropeçam, personagens que fazem o outro como areia que amortece sua queda, que possuem sonhos e cultivam expectativas, que amam do seu jeito, que saem da sua zona de conforto, da sua concha, mas que às vezes por medo, voltam de novo. Com personagens tão humanos assim, não tenho a ousadia de julgá-los.

As fraquezas de Ji Pyeong e Do-san,  ambos personagens em constante aprendizado.

Quando disse anteriormente que o foco de Start-up não é romance, é porque o olhar que direcionei para a história e o que percebi nela não foi esse. Obviamente, a história possuir um romance, mas ela vai além disso, temos um casal principal que se desenvolve ( e que amo muito), mas, para além disso, há pessoas que se apoiam para buscar seus sonhos, há motivação extraída da presença de uma pessoa ao seu lado. Em muitos episódios, Start-up vai mostrar Dal-mi buscando abrir seu negócio, participando de desafios nesse sentido, justamente por isso, o drama utiliza linguagem desse mundo dos negócios e do TI, meu elogio vai para a forma que o drama consegue destrinchar esses termos de forma simples e acessível para que o telespectador que não é da área possa entender, assim, em muitos momentos, me vi mais interessada em saber se eles venceriam seus desafios internos e externos que impediam eles de seguirem seus sonhos, do que com quem a Dal-mi iria ficar.

 A história criou um "triângulo", mas que não necessariamente é o tipo de triângulo que criado para gerar dúvida em qual vai ser o par romântico da protagonista, a protagonista não se vê por muito tempo nesse mar de dúvida, pois a proposta é clara a diferenciação de um amor gerado com a presença direta, “o dar as mãos”, o passo decisivo para um primeiro amor do passado relacionado com gratidão, conforto, idealização. É um triângulo que só serviu para mostrar os sentimentos e a posição nítida de cada personagem na história, há quem diga que não é um triângulo, pois desde o primeiro momento ficou claro com quem a protagonista ficaria (Não é exatamente um triângulo mesmo). Pensando bem, essa deve ter sido a razão por eu gostar tanto do drama dada a minha aversão a triângulos, pois Start-up é um triângulo que não é um triangulo, é sobre lembranças de um amor do passado idealizado em cartas. No presente da história, não há desenvolvimento de momentos românticos entre a personagem feminina e os dois personagens, Dal-mi só desenvolve sentimentos, sente o coração vibrar e experimenta sentimentos novos com um desses personagens masculinos principais. 

Nesse sentido, a história quebra e repagina alguns clichês como rivalidade feminina por homem ( Dal-mi e irmã não possuem desavenças por conta de interesse amoroso, mas por questões delas mesmas como qualquer pessoa normal); lembranças do passado e primeiro amor que se sobressaem ( na maioria dos dramas a protagonista é par do primeiro personagem que aparece na obra, e normalmente eles tem uma ligação passada, aqui todos os personagens tem uma ligação passada como disse anteriormente); personagem feminina fraca e inocente ( a Dal-mi é uma personagem forte e resiliente, aliás tanto ela quanto a irmã, a representatividade feminina de mulheres fortes e não dependentes é nítida aqui nas três personagens feminina na obra); o par romântico da protagonista e personagem masculino principal é uma quebra com os estereótipos criado para os personagens principais que normalmente são: CEOS arrogantes, homens frios, traumatizados, que desprezam a personagem, ao contrário Do-san é sensível, bobo, lerdo, atrapalhado, um igual, que muito se assemelha aos estereótipos encontrados no coprotagonista de uma história, há uma inversão; a repaginação está presente também na criação de vilões, em Start-up não há um vilão de alguém, que atrapalha a vida do personagem, ao contrário os vilões são eles mesmo, a vida e suas decisões (existe sim personagens secundários moralmente duvidosos, mas a máxima “você é responsável pelo que faz da sua vida” é bastante respeitada aqui), personagens fantoches não fazem residência na história.

No entanto, não é porque eu disse que Start-up repagine e quebre alguns clichês que ele não tenha algum, outros clichês estão presentes sim, mas bem colocados. Não acho o drama uma história propriamente imprevisível, é previsível dentro do que ela delineou, mas é imprevisível no ponto que ela trata da vida. Start-up ainda possui elementos que não aprovo como a rivalidade entre os dois personagens masculinos principias, a não resolução redonda do conflito da mentira; e uma reclamação que é mais minha e dos meus problemas de apego baseada na exploração mais profunda dos sentimentos de personagens como Dal-mi e In-jae. A questão é que a maioria das ‘falhas’ que encontro em Start-up são compreensíveis e de fácil entendimento. Não à toa a história finaliza o episódio 16 com sucesso, fechando todos os principais pontos que se propôs, e ainda por cima, emocionando, inspirando e transbordando orgulho e felicidade para os personagens. A primeira característica que firma uma história marcante e envolvente como Start-up é a capacidade de despertar a curiosidade para continuarmos vendo a vida dos personagens, e mesmo com todos os personagens com suas posições delineados na história ainda sentimos vontade deles terem o mesmo tempo de tela dos protagonistas.

Casal secundário.

Justamente por isso, todo o elenco possuir uma química incrível entre si, uma sintonia que fica nitída em cada cena, olhar e gesto. Os personagens secundários e de apoio servem como veia cômica, e por menos que seja o tempo de tela para explorar seus sentimentos, eles tem seu momento de brilhar (casal secundário fofo sim!). Start-up consegue ser divertido e lacrimoso, consegue mostrar laços que vão além de amorosos, mas de amizades, de família ( sanguínea ou não), de quebra traz a mensagem  que os sonhos bons são aqueles que sonhamos juntos de mãos dadas, nos ensinando que o melhor caminho não é o mais fácil, mas aquela que seguimos nossos sonhos, para seguir nossos sonhos temos que transpor nossas barreiras, cada personagem nos ensinou como fazer do seu jeito torto, bagunçado e incompreensível, mas com resultados.

Acredito que já deve ter ficado claro que sou uma das poucas que amam o drama incondicionalmente, que reconhece algumas falhas nele, mas que entende a forma de abordar sutil nos detalhes e nas cenas, a vida não é tão escrachada assim, ninguém muda de um dia para outro e três anos podemos fazer muitas coisas, mas as vezes nada e tudo bem. Para finalizar, assistir Start-up é como navegar sem um mapa, no primeiro episódio não sabemos qual vai ser o fim dessa jornada, o que vai acontecer, mas, mesmo sem saber, o melhor é aproveitar cada paisagem diferente no caminho, é cair e se machucar no caminho que pode ser difícil, mas no fim encontrar algo maravilhoso. Start-up é como uma caixinha de música, alguns podem abrir e encontrar uma melodia que não os agrada, mas você pode abrir e encontrar uma melodia maravilhosa, uma melodia que te toca, o importante é não ter medo de abrir a caixinha, assim, mesmo com todos os receios criados por aí, não tenha medo de assistir Start-up, assim como os personagens, vai que você encontra um arco-iris no fim do processo, faz disso uma aprendizagem.

Oi pessoas, aqui é a Alice para mais uma resenha, e já deixo de aviso a vocês que essa resenha será grande e provavelmente não terá tudo o que eu quero falar, afinal, são 45 episódios, não consigo incluir tudo aqui.

Love Designer é um drama de 45 episódios que está sendo disponibilizado pelo App/site do Viki, no Fansub Dramaclub e pelo canal China Zone no Youtube (Através do recurso da tradução automática que funciona apenas em notebook/computador). O drama vai contar a história do CEO famoso no ramo do designer de moda, Song Lin, e de uma designer ‘nova’ no mercado, Zhou Fang. Após uma situação inesperada eles acabam se esbarrando e a partir dali eles já criam uma ligação.

Mais um casal que deve ter comentado é do Presidente Su e da sua esposa, por mais que a relação deles não esteja as claras e sejam poucas cenas, achei esse casal bem interessante, eles conseguem mostrar o desgaste que o tempo e a ausência podem fazer dentro de uma relação. Por mais que o Presidente Su não tenha me conquistado (ele nem merece meu perdão depois do tamanho ódio que ele me fazia passar), eu consegui me emocionar com ele no último episódio, e ele deixa um questionamento interessante: ‘até que ponto estaremos feliz quando batemos as nossas metas’, ‘ás vezes, estar no topo não significa felicidade extrema, e sim, você ter apenas muito dinheiro e pouco tempo’. O maior ensinamento que o Presidente Su traz é que às vezes, precisamos saber superar as nossas obsessões e seguir em frente, a satisfação momentânea não vale quando você tem chance de viver uma satisfação longa.

Ainda sobre os casais, queria falar que gostei muito da maneira como inseriram a todos nesta narrativa, conseguiram mostrar o quão interessante é ver um relacionamento amoroso em situações diferentes, uma relação em constante crescimento, uma relação que pode ruir por opiniões externas e uma relação desgastada, a maneira como elas se correlacionam e conseguem se unir, é realmente especial. Aproveitando esse gancho, queria dizer que gostei muito das ‘segundas escolhas’ que o drama trás, obviamente a atriz era extremamente chata, porém ela se toca rapidamente, assim como a Meng Ai e o carinha que gostava da Zhou Fang, eles conseguem enxergar o quanto o casal principal se gosta e se apoia (Quem não gosta ou não sentia a química da Zhou Fang e do Song Lin tem até um caráter duvidável).

Não apenas os relacionamentos amorosos que tem uma apresentação interessante, também temos o relacionamento familiar e o dos amigos, eu gostei muito da maneira como introduzem os relacionamentos familiares, e confesso que meu favorito é entre Song Lin e Song Loulou, esses dois me emocionaram muito em diversos momentos, quando a Loulou chora dizendo que não tinha mais os pais para ver, eu chorei junto com ela, conseguindo compreender a dor da menina que aos seus 16 anos não tinha mais os pais para poder a apoiar, e a forma como Song Lin e Loulou conseguem fazer da Zhou Fang sua família, é incrível.

Obviamente tem as relações familiares incomodas, como a mãe da Zhou Fang que me irritou por muitos episódios e conseguiu ganhar meu coração quando ela percebe o quanto o casal se ama, e depois ajuda a outra mãe que estava indo pelo mesmo caminho que ela a perceber o que estava fazendo de errado e melhorar, inclusive, essa outra mãe, ela não conseguiu me conquistar, eu entendo que ela estava representando as mães apegadas, ela criou o Wu San sozinha e tudo mais, contudo, isso não dá o direito dela simplesmente decidir as coisas para o homem que em pouco tempo chegaria aos seus 30 anos.

Embora Love Designer realmente tenha conquistado meu coração, existem pontos que me irritavam bastante, obviamente eu entendi o sentido que eles foram postos quando terminei o drama, ainda assim, eles me irritaram, tais pontos são: O artificio da mãe que proíbe a relação (Não satisfeitos em colocar uma, eles colocam duas, e a do Wu San é mais chata do que a da Zhou Fang), a amiga intrometida (eu entendo que a Qin Qing tinha um senso de proteção para a Zhou Fang, mas ela se mete em tudo) e por fim, a questão do excesso de cenas sobre a empresa (Tudo bem que a intenção deles eram fazer com que a gente criasse um certo afeto na imagem do Song Lin com a empresa que ele ergueu e mostrar a questão da disputa do lance comercial, mas ainda assim, era chato e extremamente difícil ver sem ter a vontade de passar pelo menos dez segundos).

Love Designer é um drama extenso, porém, quando você termina você sente aquele gostinho de ‘quer mais’, ele trás uma visão única sobre duas pessoas dentro de relacionamentos e como eles conseguem seguir juntos quando a relação de alguma maneira é balançada. A trama consegue fazer com que a gente pense nas nossas ideias do que vale ou não a pena, pensar sobre até que ponto a nossa felicidade permanece quando atingimos um pico e principalmente, mostra de que maneira um relacionamento amoroso, familiar, amizade e profissional pode ajudar a pessoa a crescer cada vez mais.

Enfim, gostei muito de Love Designer e ele acabou de se tornar um dos meus chineses favoritos, acho difícil que um casal vá me fazer amar tanto quanto esse me fez, para terem noção, eu chorei no casamento deles, eu nunca tinha chorado nos casamentos dos cdramas, mas ver eles casando e contando a história deles me emocionou, assim como fiquei emocionada com o Presidente Su e a sua esposa no último episódio. Então, para quem não assistiu/dropou, fica a minha dica. E para quem já assistiu, me fale o que você achou do drama, deixei de citar algum ponto que você acha interessante acrescentar?

Oi pessoas, aqui é a Alice para mais uma resenha que está digno da frase “Senta que lá vem história”. Para quem acompanha o IG, sabe que não é nenhuma novidade que entrei em Go Back Couple de cabeça ignorando toda a minha lista e os dramas que estou acompanhando (nesse momento me encontro com cinco episódios acumulados, os dramas que lutem sozinhos kkkk), e preciso dizer, essa foi uma das melhores decisões que eu já tomei. Go Back Couple é um drama de 12 episódios, lançado em 2017, da emissora KBS2 e que tem foco na vida do casal Ban Do (Sun Ho Joon) e Jin Joo (Jang Na-Ra), é possível assistir o drama através do Kingdom Fansub, também tem como ver pelo Viki e Kocowa caso assinem o plano (infelizmente essa adm não tem recursos, então agradeço a existência de meus lindos fansubs).

Ban Do e Jin Joo se conheceram no primeiro ano na faculdade e logo iniciaram um relacionamento, com muito amor envolvido o tempo foi passando, e com isso veio o casamento, o filho e por fim o desgaste da relação. O drama desde o primeiro episódio deixa claro o quanto a relação deles foi linda e como foi que chegou ao estado crítico, a ponto deles acharem melhor se afastar. Essa trama vai desmistificando que ‘a vida é feita para que as pessoas vivam apenas do amor’, eles mostram que toda relação há princípios básicos e o casal chegou a um estado que eles queriam mostrar apenas o melhor lado deles um para o outro (quem ai lembrou de Record of youth nesta parte?), contudo, eles estavam cansados demais para mostrar seu melhor lado então nunca estavam bem, até que por conta de um mal entendido, uma frase não dita e um gesto não feito, eles se separam na esperança de poderem ser feliz mas não é exatamente o alivio que eles esperavam sentir.

Achei incrível a maneira que o drama traz a coisa da relação deles balançar e ainda assim ser firme, por mais que eles troquem farpas inúmeras vezes e que estejam muito magoados um com o outro, um é a ancora do outro e é o que os mantem firme, enquanto o filho deles é a corda entre um e outro. Eles suportaram por muito tempo calados e assim como o título do episódio 11 diz “Mal entendidos crescem quando os ignoramos”, eles por muito tempo ignoram as suas questões e tentam passar por cima sem tapar o buraco, porém, em algum momento isso se tornaria impossível de se fazer e o momento chegou para eles.

A trama utiliza a viagem no tempo deles para afirmar os motivos pelos quais eles se apaixonaram e a forma que um apoiou o outro em um momento difícil, apesar de não terem agido da melhor forma. Com muita emoção o drama mostra o quanto a nossa família nos apoia e o quão importante ela é para nossa evolução, é emocionante ver a relação da Jin Joo com o filho dela e principalmente com a mãe dela (que por acaso é interpretada pela mãe da Dramaland, Kim Mi Kyung), ela pode voltar e aproveitar alguns momentos com a mãe dela que ela não deu valor antes, também é lindo de ver a ligação com o Ban Do com o filho, no início mostra ele como se não ligasse para a criança, contudo, os sentimentos dele são explorados e é possível ver o quanto ele ama o filho dele, todas as memórias dele com o filho me fizeram chorar.

Não focando apenas no casal principal, também temos os amigos dos protagonistas que fizeram o drama ser ainda melhor, eles trazem todo o ar cômico da história e um pouco do sentimentalismo. Cada um dono da sua individualidade, eles mostram como foi a juventude no final dos anos 90, namoros, faculdade, cobranças, falta de dinheiro, conquistas e a amizade. Os amigos trouxeram questões interessantes que eu ainda não tinha visto ser abordado em dramas, como o fato da Bo Reum beijar o Jae Woo toda hora e ele se sentir usado, eu achei que foi engraçado algumas reações deles, ainda assim, achei legal terem abordado isso como o desejo da mulher e também o medo do cara de ser usado.

Sobre triângulo amoroso, obviamente não tem né, a trama introduz dois personagens como se fossem ‘escolhas’ dos personagens principais, mas senti que eles apenas ajudaram ao casal entender seus verdadeiros sentimentos, não apenas um perante o outro, porém, deles para a vida.

Como eu já me alonguei o suficiente, preciso dizer que Go Back Couple entrou para a lista dos meus dramas favoritos, eles conseguiram misturar melodrama com comédia romântica (sim gente, é possível fazer isso), logo no primeiro episódio os personagens conseguiram me encantar e me passar os sentimentos que ele tinham perante ao momento que estavam vivendo e ao desabrochar da relação deles me vi ainda mais apaixonada por eles. O drama conseguiu reunir um elenco incrível, osts maravilhosas e uma narrativa excelente que não desanda e nem deixa á desejar.

Para as pessoas que gostam de um bom drama de superação, Go Back Couple é uma ótima pegada, você vai rir e chorar no mesmo episódio e vai terminar o drama chorando e ponderando se vale a pena mandar mensagem para a KBS2, pedindo mais quatro episódios kkkk.

Oi pessoas, como estão? Aqui é a Alice para mais uma resenha, e desta vez será sobre o drama: “Yong Jiu Grocery Store/Mercado Yong Jiu”, este é um drama taiwanês de 10 episódios, ele foi lançado em 2019, e se encontra disponível no App/Site do Viki (Esse drama está grátis lá).

Mercado Yong Jiu é um drama que vai contar de uma forma bem simples e cheio de nostalgia sobre a vida do Junlong, ele é neto do dono de mercado em uma cidade pequena, a história por trás do Mercado Yong Jiu e da comunidade em volta do mercado. O nome do mercado “Yong Jiu” foi dado para representar que aquele não é um lugar perfeito, apesar de ter 9 das 10 necessidades humanas, o mercado é um lugar onde a comunidade não se reúne apenas para fazer compras, eles vão lá para passar seu tempo e até mesmo para poder conversar enquanto olham o céu se mover. Esse drama traz reflexões como: perda, relacionamento abusivo entre mãe e filha, amores impossíveis, arrependimento, amor e acima de tudo, pertencimento.

Junlong cresceu sendo criado por seu avô, e vivia diariamente no mercado de sua família, no entanto, quando se formou no ensino médio, após um acidente, ele se muda para Taipei e não volta mais a pequena cidade, apenas quando seu avô se encontra a beira da morte e precisava que alguém cuidasse do mercado, ele resolve se deslocar a pequena cidade na intensão de vender o lugar, mas no pouco tempo que fica lá, ele lembra como é ter uma vida com menos cobranças, com felicidade, amor e carinho das pessoas queridas da comunidade, e depois de um choque de realidade, ele dá um salto de coragem abandonando sua vida fria e monótona, para a vida feliz que ele tinha em sua antiga cidade, quando volta para a cidade, ele percebe que ele deixou muitas pendências quando foi embora, e também, percebe o quão bom é ter pessoas para contar.

Nossa ‘mocinha’ da trama é a Zhao Jun, ela é uma mulher que foi criada apenas com sua mãe e sempre teve que ouvir coisas absurdas da pessoa que era para lhe dar mais carinho e atenção. Enquanto sua mãe envelhecia, ela se tornava mais amargurada das escolhas que fez na sua vida, e projetava toda a culpa na filha, com isso, Zhao Jun se tornou uma pessoa machucada, uma pessoa com uma carga enorme para carregar, e a vida sempre dava um jeito de a colocar para baixo. Desde criança ela vê sozinha e sem ajuda de ninguém, sofria bullyng por ter uma cor de cabelo diferente e não ter pai, resultante a isso acaba não criando laços afetivos com as pessoas a sua volta e nem abre brecha para que eles aconteçam, no entanto, quando o neto do dono do Mercado aparece na cidade e a trata como uma pessoa qualquer, quase como uma amiga de infância, ela começa a ceder espaço e deixar com que os laços se formem. Afinal, ela começa a se sentir pertencida a um lugar.

A trama em si é a jornada da descoberta do Junlong sobre a vida, como resolver seus problemas, perdoar, se colocar no lugar do outro, dentre outras coisas. Zhao Jun acaba despertando nele uma vontade, e o romance entre eles é bem leve, é lindo que conseguimos perceber o momento em que ele começa a vê-la de uma outra maneira, o momento em que ela se permite aproveitar, e até mesmo, o fato dele respeitar o espaço que ela pede, e no fim tudo acaba ocorrendo bem, afinal a relação deles é retratada com calma e respeito. Todos os personagens que estão na trama, mostram sua função para o crescimento do Junlong e das outras pessoas, seja o melhor amigo de infância que vai representar o perdão, seja a amiga de infância que vai representar o primeiro amor não concretizado ou o senhor que ele encontra no primeiro episódio, que é responsável pela decisão dele de dar um salto a sua felicidade.

A forma que a narrativa mostra o atual e o passo é bem interessante, em vários momentos eu me perguntava o motivo de certas ações dos personagens, e aí eles colocavam um flashback falando um pouco da vida dele, o motivo dele estar onde está. Eu acho que eu não poderia definir qual é o melhor flashback, no entanto, existem dois que são extremamente emocionante, um é de quando o Junlong tinha seus cinco anos, é mostrado no episódio 9, o ator mirim que o interpretou esta de parabéns, conseguiu me fazer chorar só em uma frase (não irei descrever a cena, apesar dela estar nas tirinhas que acompanham), a outra cena, também mostrada no episódio 9, é sobre o passado da mãe da Zhao Jun, eu realmente não gosto dessa mulher, no entanto, a história dela me comoveu, e o fato dela não ter abandonado a Zhao Jun em um lugar qualquer me encantou, por mais que ela não tivesse sido uma boa mãe, ela tentou deu o seu máximo cuidando da sua filha e deixando sua felicidade de lado por um longo tempo.

Este é um drama bem maduro, não há separações atoas, brigas de homens/mulheres por conta de mulher/homem, também não há relações estereotipadas. A trama vai falar sobre a comunidade e com isso, vemos ações de diferentes personagens que vão mostrar o seu amor por um mesmo lugar que é o mercado Yong Jiu. Para não me alongar mais, preciso deixar claro que eu amei poder ver esse drama, e recomendo a todas as pessoas que não viram um drama taiwanês ou que estão à procura de um drama onde a comunidade é o foco. Já estou ansiosa para fazer mais uma andança no Viki e achar um drama tão bom quanto este.