Resenha de Do Do Sol Sol La La Sol (K-Drama)
janeiro 16, 2021Oi pessoas, aqui é a Alice para mais uma resenha, acredito que muitas pessoas das que estão lendo está resenha são as quais acompanharam o drama junto conosco, ou as que estão esperando para saber uma opinião sobre ele para poder começar, e nossa, quantas emoções Melodia conseguiu trazer para a gente né. Bom, “Do Do Sol Sol La La Sol”, ou Melodia da Esperança, é um drama de 16 episódios produzido pela emissora coreana KBS2 em parceria com a Netflix, é possível o assistir o drama através da Netflix, Drama Fansub (Site e App) e Kingdom Fansub. Já preciso deixar avisado que esta resenha é grande e há spoilers nela sobre o último episódio.
O drama vai contar da história da Go Ra-Ra (Interpretada pela Go-A-Ra), uma jovem que teve que se adaptar a uma vida totalmente desconhecida, após ver o seu mundinho colorido ser destruído em frente aos seus olhos, apesar disso, Ra-Ra não perde as esperanças, ela é uma pessoa muito resiliente e tem a sorte de encontrar pessoas maravilhosas que se propõem a ajuda-la em sua nova caminhada.
Nosso ‘mocinho’ da trama é o Jun (Interpretado pelo Lee Jae-Wook), um jovem rapaz que está fugindo de seu passado de cicatrizes e acaba trombando com a Ra-Ra, uma mulher bem excêntrica que o vê como seu cofrinho pessoal, junto com ela, ele descobre a felicidade em gestos pequenos e principalmente, vê o quanto uma simples melodia tem a capacidade de trazer a esperança e a vontade de viver nas pessoas, fora que ela tem o poder de unir as pessoas.
O romance entre o Jun e a Ra-Ra cresce aos poucos e todos os plots (reviravoltas) que são colocados na narrativa os aproximam ainda mais, com tais reviravoltas eles aprendem a dar mais valor ao momento onde estão com quem amam, nunca se sabe o que pode vir acontecer depois. Obviamente, tivemos balanços nesta relação também, e elas provocaram muitas emoções nas dorameiras, não é mesmo? Senti que elas foram bem exploradas, até mesmo o fato da moça que foi inserida no episódio 14, eles desenvolveram bem a relação dela com o Jun, o único plot que fiquei com um pé atrás, foi o da doença, achei algo bem ‘Deus ex-machina’ (esse recurso de roteiro de narrativa que significa ‘um recuso que cai do céu’, ‘uma solução inesperada’), não achei que foi bem trabalhada no quesito ‘tempo de desenvolvimento’, no entanto, eu também gostei desse recurso, ele gerou uma emoção de esperança no meu coração, não é algo que eu estava esperando sentir em uma comédia romântica, foi uma surpresa inesperada (apesar de muitas pessoas não terem gostado).
Melodia conseguiu reunir um elenco de primeira, não tem como odiar nenhum dos personagens, já que as suas cenas são regadas de risos, existem raros momentos que sentimos pitadas de raivas (da mãe e do pai do Jun e de um outro personagem), ainda assim, não é um sentimento que vai prevalecer até o final (o do outro personagem não citado vai permanecer sim, do pai do Jun depende, acredito que vá prevalecer, mas da mãe do Jun some, pelo menos eu, e algumas outras pessoas, pelo que vi, conseguimos entender as ações dela). A maneira como os personagens acabam se tornando uma grande família é lindo. Eu gostei muito de várias situações onde a cumplicidade deles era comprovada, como o momento que as ED (o grupo de mulheres “esperando o divórcio”) percebem que a Ra-Ra não estava confortável na presença daquele homem, que se tornou aluno dela, e a chamar para ir comer com elas e sair dali, em toda a situação com o Jun, no recital do Sr. Kim e na apresentação do Jae-In, todos os momentos que eles apareciam eram memoráveis, cômicos e muito emocionantes.
Esse drama traz a proposta de mostrar a resiliência dos protagonistas, a cumplicidade das pessoas de uma cidade pequena, e principalmente, mostrar que não se precisa de um laço consanguíneo para que você seja família de uma outra pessoa, o que os torna uma família é o amor que vocês sentem um peno outro. E Melodia é sobre isso, o amor de um pai para uma filha, de um homem para uma mulher, de pessoas que migram de desconhecidos para amigos e o amor que a música traz as nossas vidas.
Por falar em música, precisamos elogiar a trilha sonora maravilhosa que combinava com toda a fotografia apresentada e com os personagens. E acima de ser maravilhosa elas eram necessárias na narrativa que as rodeava, todas as peças tocadas no piano pela Ra-Ra e seus alunos tem significados diferentes e especiais, como a música tocada pelo Jun para a Ra-Ra no episódio oito, a música chamada “O prazer do amor”, que por acaso também é o nome do título do episódio, mostra o amor que o Jun tinha pela Ra-Ra. Segundo a Ra-Ra, no início da música fala sobre a alegria do amor, mas no final fala sobre a felicidade que se vai e a tristeza que fica.
Não sei se chegaram a perceber, porém todos os episódios possuem o nome de uma peça que descreve perfeitamente o episódio, como o título do episódio 15 que é “Tristeza” e descobrimos a doença do Jun, e do episódio 16, que é “Do Do Sol Sol La La Sol” que representa a esperança e a alegria vinda da Ra-Ra, e por acaso é o mesmo título do primeiro episódio, onde eles se encontram e começam uma nova vida, com isso, dá a entender, que o último episódio é novamente o recomeço deles.
Aproveitando para falar sobre o último episódio, não é segredo que ele não agradou a todos, li comentários muito engraçados sobre tal episódio, o que mais gostei foi “A roteirista deve ter fumado muito”. Eu particularmente gostei muito deste episódio, tiveram pontos ruins na narrativa, como o fato dele achar melhor deixar todos acharem que ele havia morrido por cinco anos (quem em sã consciência acharia que essa é a melhor opção?), e outro ponto seria o fato de deixarem no branco sobre o que aconteceu com ele nesses cinco anos. O fato de ter pouco tempo para o desfecho do casal não me incomodou muito, afinal, anos de dorameira deixam a gente vacinada com determinadas situações. Foi tudo que esperávamos? Não! Contudo conseguiram trazer algo maior, fizeram a Dramaland inteira chorar com uma possível morte e deram o gostinho de esperança que tudo daria certo, fora o sentimento de recomeço (fica a nosso critério imaginar o casamento deles, os filhinhos dos dois e os filhotinhos da Mimi todos brincando juntos na La La Land).
Para não me alongar mais, preciso declarar que gostei muito desse dorama, chorei e sorri de uma forma que eu não imaginava, a trama consegue encantar com a beleza de cada personagem apresentado, ost e cenário. Foi a primeira comédia romântica da Go A-Ra e já quero ver ela em outras do tipo, ela será minha eterna Ra-Ra (apesar deu ainda ter a imagem dela em Miss Hammurabi gravada na mente), assim como o Lee Jae-Wook será meu eterno Jun, eu amei o ver como protagonista pela primeira vez. Esses dois conseguiram me fazer apaixonar pelo casal em seu primeiro encontro, assim como os atores que representaram a Há Yeong e o Seung-Gi, aqueles dois eram tão fofos e conseguiam me fazer ficar ainda mais encantada com o drama.
Para as pessoas que gostam de uma comédia romântica com um casal fofo, dono de ost e elenco perfeito e uma alta possibilidade de ficar desidratado de tanto chorar, Do Do Sol Sol La La Sol é uma dica maravilhosa.
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