Resenha de My Little Baby (K-Drama)

dezembro 29, 2020

 

Oi pessoas, aqui é a Alice para mais uma resenha e o drama a ser resenhado é o ‘My little baby’, ou como também conhecido, ‘Minha bebezinha’, este é um drama coreano lançado pela emissora MBC em 2016, ele contém 16 episódios e está disponível através da Netflix e do Subarashii Fansub. Eu assisti a esse drama bem rápido (uma verdadeira maratona, com direito a madrugar para o assistir). e ainda estou em estado de êxtase com aquele final lindo (como vou curar esta ressaca?), acho que jamais vou superar esse drama, que me deixou com aquele gostinho de “Por que não assisti a ele antes?” e de “O que custava fazerem mais um episódio mostrando mais do que já mostraram do futuro deles?”, então se preparem, pois, esta resenha possivelmente será enorme.

O drama vai contar a história de Jung Han (Interpretado pelo ator Oh Ji Ho), que é um detetive relacionado a crimes violentos, ele sempre esteve acostumado a viver sozinho, Jung cresceu junto com sua irmã mais velha a cuidados de seus avos e tios já que seus pais faleceram, e quando adulto, após um acidente que o impossibilitou de seguir seu desejo de se tornar atleta, mergulhou de cabeça no trabalho, se esquecendo de sua vida pessoal (e até mesmo deixa de ir visitar a irmã quando a mesma ganha a bebê), quando sua irmã morre em um acidente de carro junto com seu marido, ela acaba deixando sua filha de seis meses, Eun-Ae, a cuidados de Jung Han. Ele é um homem ‘bruto’, que mal sabe cuidar de si mesmo, e está acostumado a lidar com a violência em seu dia a dia, quando ele se vê com um serzinho tão frágil nos braços, ele começa a reavaliar o que ele acha que é certo e errado, e acima de tudo, sua opinião sobre as mães passa a ser de admiração. Ao longo dos episódios vamos vendo o crescimento deste personagem, ele vai migrar de um homem irresponsável e impulsivo, para um homem extremamente responsável e cauteloso, aos poucos, vamos vê-lo passar por situações onde ele vai precisar manter sua calma e a mente aberta, vai ter de aceitar a ajuda das pessoas e lidar com as críticas e consequências sobre as suas ações, vai perceber que a vida não é muito simples quando você tem alguém que depende de suas decisões, tudo demanda tempo e paciência, e as vezes, aceitar a ajuda de alguém que já passou pela mesma situações é a melhor escolha que podemos fazer (ou pior, tudo depende da pessoa que te ajudará).

Como toda boa história romântica, temos uma mocinha, e está é a Ye-Seul (que foi interpretada pela atriz Lee Soo Kyung), ela é uma mulher que tem uma forma única de pensar e é um pouco (MUITOOO) desastrada, e também é uma pessoa que pode ser facilmente enganada (em determinados momentos, esta personagem me lembrava a personalidade inicial da Dongbaek em When The Camillia Blooms, ela é quieta e muitas vezes apenas escuta o que as pessoas falam dela calada, mas tem convicção sobre o que quer), sua comida não é das melhores e ela não segue uma linha ‘certa’ de como cuidar de sua casa. Ela é uma mulher divorciada e que cria sozinha o seu filho de cinco anos, Hoon Gu, e sua maneira de educar ele é única, ela tem o costume de imitar tudo o que ele faz para que ele veja o quanto é irritante (Por exemplo: Se ele sai correndo com o sutiã dela na cabeça, ela corre atrás dele com a cueca dele na cabeça. Se ele faz pirraça chorando e gritando no café, ela se joga no chão também e começa a gritar, sem se importar que as pessoas estão vendo). Ye-Seul sempre foi um boa filha, por conta disso, ela sempre fez as coisas que o pai dela mandou, a única escolha pessoal que ela já havia feito, foi namorar Jung Han quando eles estavam na faculdade, depois de passarem por um termino difícil, ela acaba seguindo a vida dela, e voltando a fazer escolhas as quais seu pai aprova. Está personagem passa por várias provações durante o drama, e também, vemos o seu amadurecer, ela começa a se dar conta que não precisa se esconder, ela pode ser ouvida e só precisa começar a falar no tom que as pessoas possam escutá-la.

Jung Han e Ye-Seul têm uma linda história de amor dos tempos de faculdade que foi manchada por conta de acontecimentos e até mesmo por conta de fofocas alheias. Quando eles se reencontram todos os sentimentos passados retornam, trazendo consigo um sentimento de vergonha/culpa sobre as situações acontecidas no presente e passado. A narrativa vai mostrar que eles ainda se amam, e que o tempo e os acontecimentos da vida os ajudam a entender melhor ao outro, como eu disse anteriormente, ‘tudo demanda tempo’, e a relação deles foi a exemplificação, ela não foi resolvida rapidamente, mas foi resolvida perfeitamente, com eles mostrando que não poderiam levar apenas a opinião um do outro em conta, afinal, eles poderiam se amar o quanto fossem, mas a vida deles, não era apenas deles, eles tinham seus filhos que eram as suas extensões. Eles aprendem a nivelar as suas vontades com os seus deverem e isso foi a parte que mais me encantou, ver que drama mostra na pratica o significado da frase “Eu te amo por isso, e te amo apesar disso”.

Esta trama, além de desenvolver o crescimento de Jung Han e Ye Seul, mostra o amadurecimento da Ji Yeong (que foi interpretada pela atriz Jung Soo Young), que é presidente das mães do condomínio e também é ex colega de trabalho do Jung Han, enquanto trabalhava como policial ela era uma das mais honestas, mas depois de ganhar a sua primeira filha, a Ha Eun, ela deixa seu posto e passa a se concentrar apenas em cuidar dos seus filhos e comandar as mães. No entanto, ela começa a fazer coisas que podem ser consideradas como falha de caráter (pelo menos a meu ver), e elas são: Fraudar um concurso, aumentar o valor para lucrar em cima, deixar de repassar o cache da propaganda que as crianças fazem, mente e outras coisas. Contudo, em determinado ponto da narrativa, quando a personagem é confrontada ela para e reflete onde ela errou e o motivo de ter errado, Afinal, sua sanidade chegou a um ponto que ela deixou os seus princípios de lado para fazer coisas que ela sabia que eram erradas, atos que quando ela era policial, ela provavelmente prenderia a pessoa que os cometessem. Depois disso acontecer, ela começa a abrir sua mente, aos poucos ela vai cedendo as rédeas e deixando com que as mulheres possam participar de todas as organizações  de eventos, e começa a ajudar as outras pessoas sem esperar algo em troca, para de cobrar tanto dos outros e começa a olhar para sua vida, é neste momento que ela percebe o poder que uma mãe pode ter, e resolve se revitalizar.


Não posso deixar de elogiar todas as atuações deste drama, até mesmo a dos bebês kkkk, gostei muito de ver como os personagens conseguiam migrar entre protagonizarem cenas com uma carga emocional forte e protagonizarem cenas fofas, aleatórias ou extremamente cômicas. A única coisa que eu poderia reclamar que faltou foi mostrar mais do amigo, não sei se é por eu gostar muito do Kim Min Jae, e querer ver mais dele atuando como Yoon Min, ou foi por realmente ter faltado, senti que ele serviu o drama todo apenas como garçom, conselheiro amoroso e raramente babá. Eu amava as cenas e diálogos dele com o Jung Han, ele brincando com a Eun-Ae no colo (confesso que nesse momento sonhei com nosso futuro, ele segurando nosso bebê, voei alto demais? Sim ou claro? Kkkk), ele brincando com o Hoon Gu ou dele enganando a Ye-Seul (ai entra outro ponto, não gostei de terem dado a entender na história que ele gostava da Ye-Seul, isso não foi um triângulo em momento algum, no entanto, senti que o fato de colocarem isso não era necessário).

Minha bebezinha é um drama lindo, ele é categorizado como família e comédia romântica, e por acaso, ele faz jus as suas categorias reunindo atores maravilhosos e uma narrativa cativante, é um drama com um ‘quê’ de reflexão, ele vai nos falar sobre o sentimento de culpa, a dor da perda, o ressentimento, o medo, a coragem, o amor de diversas formar e outras. A maior reflexão que o drama trás é sobre o amor de mãe, o que a mãe passa e o tanto de coisa que ela tem que fazer para manter seu filho bem e saudável, cada mãe tem a sua maneira de agir e pensar e o grupo das mães acaba sendo um lugar de troca de experiência para elas, e no grupo a pessoas variadas, tem a Ji Yeong que já tem dois filhos, a Bo Mi que é a mais jovem do grupo, e a moça que acha que a bunda vai cair (eu nunca lembro o nome dela, mas ela sempre ficava reclamando da bunda kkkk) e que é a mais velha do grupo e teve filho ‘muito tarde’ e algumas. Juntas elas conseguem que a segurança de seus filhos seja mantida da melhor maneira e estão sempre ajudando da maneira que podem.

Para não me alongar mais (afinal, eu poderia passar horas falando sobre este drama), termino esta resenha dizendo que Minha bebezinha é um drama belo, ele vai mostrar varias formas de amor e o nascer da responsabilidade, caso se envolvam completamente com a história vocês podem até mesmo vir a se emocionar ao ver a evolução dos personagens (bom, eu chorei, pode ter sido pelo fato deu me emocionar fácil, contudo, foi realmente linda as cenas), e esse drama é um que vale a pena do início ao fim (principalmente se você é uma pessoa que gosta de final feliz e extremamente fechado com direito a mostrar um pouquinho da vida deles juntos no futuro), tem cenas que te farão rir, te farão chorar e algumas te farão ficar com vergonha alheia, e no final, você percebera que valeu a pena assistir. Eu amei este drama e acho que vai ser difícil eu achar um final de drama que vai me encantar tanto como este encantou. Para quem já assistiu ‘Minha bebezinha’, deixe seu depoimento me dizendo o que achou do drama, e para quem ainda não assistiu, coloque em sua listinha e assista, ele é um drama doce que vale a pena.



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